O presidente de APPE, Rodolfo Cavalcanti, participou como mediador da Oficina 4 do VIII Encontro Nacional das Procuradorias Fiscais (ENPF), realizada nesta terça-feira (11/05) pela manhã, sobre “Atualidades da Gestão e Cobrança do Crédito nas Procuradorias de Estado”. O representante da entidade pernambucana contou como a PGE-PE tem utilizado as ferramentas tecnológicas nas estratégias adotadas para alcançar os resultados planejados.

De acordo com Rodolfo Cavalcanti, “não há mais espaço para a não utilização maciça de ferramentas tecnológicas na gestão das dívidas fiscais, de forma que a atuação dos procuradores fique concentrada naquele processo estratégico, cuja recuperação do crédito seja viável e em que realmente demande a atividade intelectual”. “Considerando a reconhecida limitação de recursos humanos face aos milhares de processos e débitos inscritos em dívida, faz-se imprescindível o investimento em gestão de processos e sobretudo informatização, tanto utilizando recursos de big-data e machine learning, quanto robôs com inteligência computacional e inteligência artificial”, argumentou o presidente da APPE, especialista em Direito Público.

Outros procuradores também debateram, de forma online, assuntos como métodos consensuais na cobrança do crédito nas PGEs, tributação e novas tecnologias, além da gestão de pessoal e processos. A mesa foi presidida pelo Diretor de Filiação e Convênios da ANAPE, Angelo Demetrius de Albuquerque Carrascosa.

Primeira expositora, a Procuradora Natália Faria de Souza, do Rio de Janeiro, abordou a utilização de soluções alternativas para a cobrança nas PGEs, como forma de diminuir o imenso estoque de ações processuais. Já o procurador Raphael Antônio Nogueira, também do Rio de Janeiro, tratou do desafio de arrecadação e cobrança pelos Estados frente às novas formas de consumo e tecnologia. E o procurador Bruno Cunha, da Bahia, falou sobre “o tripé pessoas, processos e tecnologia” na gestão e cobrança do crédito.

Com informações da APPE e da ANAPE