Seminário debate gestão jurídica e inovação

Seminário debate gestão jurídica e inovação

O Conselho Federal da OAB promove, no dia 25 de março, o I Seminário Nacional de Gestão Jurídica, Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação da OAB. O evento é organizado pela Comissão Especial de Gestão Empreendedorismo e Inovação e tem por objetivo gerar conhecimento e promover o debate acerca dos temas de gestão, inovação e liderança.

A presidente da Comissão Especial de Gestão e Empreendedorismo, Lara Selem, destaca que diversos escritórios jurídicos são abertos todos os anos, nas mais diversas unidades da Federação, mas sem uma boa gestão muitos não conseguem sobreviver por longo período. “O índice de mortalidade precoce de tais escritórios chega a assustadores 30% nos primeiros 5 anos. Eles enfrentam diversos problemas como a falta de clientes, a saturação de mercado e a competitividade crescente. É preciso suprir a ausência de conhecimentos sobre gestão jurídica e demais temas correlatos”, afirma.

“O Conselho Federal da OAB está atento aos debates e abre espaço para as discussões sobre a advocacia do futuro na era digital. Este seminário será um importante evento para toda advocacia brasileira”, diz Luiz Viana, vice-presidente da OAB Nacional.

A programação do evento prevê a realização de painéis sobre gestão jurídica, empreendedorismo na advocacia, tecnologia jurídica e inovação na advocacia. Serão concedidos certificados aos participantes que assistirem ao evento de forma presencial, perfazendo um total de 10 horas diárias para efeito de complementação das horas curriculares exigidas nos cursos de direito. As inscrições são gratuitas e já podem ser realizadas na página de eventos da OAB Nacional.

Serviço:

I Seminário de Gestão Jurídica, Empreendedorismo, Tecnologia e Inovação da OAB Nacional

Data: 25 de março

Horário: A partir das 9h

Local: Edifício sede da OAB

SAUS Quadra 5 Bloco M Lote 1 – Asa Sul, Brasília – DF

Fonte: OAB

OAB debaterá Reforma da Previdência

OAB debaterá Reforma da Previdência

O presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz, defendeu nesta terça-feira (26) que os debates sobre as propostas de reforma da previdência aconteçam baseados em dados, fatos e números da seguridade social. Participando de uma audiência pública organizada pela OAB-SP, Santa Cruz criticou a falta de transparência e a dificuldade em se obter informações fidedignas acerca do impacto das alterações nas contas da previdência e na proteção social dos trabalhadores brasileiros.

“É muito importante que a advocacia tenha uma posição sólida em relação à reforma da previdência, mas não podemos cair em uma discussão sem dados, sem consistência sobre esse tema. Não vamos abrir mão de debater o problema, mas a falta de transparência atrapalha. Precisamos ser porta-vozes de uma reforma que seja justa, de um projeto de Brasil melhor, não de um projeto de Brasil ainda mais violento nas suas relações sociais”, afirmou Felipe Santa Cruz, na OAB-SP.

O presidente da OAB Nacional também anunciou que a entidade pretende espalhar o debate pelo país, abrindo espaço para a produção de conteúdo técnico produzido por entidades da sociedade civil e pela Advocacia brasileira. “Temos realidades diferentes dos trabalhadores no país e por isso o tema tem que ser debatido de forma exaustiva. Para isso, precisamos da nossa capacidade de juntar os operadores e de produzir textos teóricos, fazer a divulgação desses dados nos nossos canais. Parabenizo a OAB-SP pela iniciativa desse debate e vou encaminhar um ofício do Conselho Federal pedindo para que a experiência daqui se replique nas demais Seccionais da Ordem em todo o Brasil”, disse Santa Cruz.

O presidente da OAB-SP, Caio Augusto Silva dos Santos, também afirmou que a transparência será fundamental para um debate qualificado da reforma da previdência. “É necessário que tenhamos acesso aos dados, porque somente a partir da compreensão dos números é que poderemos tentar diminuir as desigualdades no nosso país. É inadmissível que em todas as ocasiões em que esse pretenda a implementação de mudanças, as dificuldades sempre acabem sendo suportadas por aqueles menos favorecidos e que possuem menos proteções”, afirmou o presidente da Seccional paulista da Ordem.

Fonte: OAB