Procuradores conseguem nova vitória importante

Procuradores conseguem nova vitória importante

Os procuradores do Estado de Pernambuco, em mais uma atuação relevante, obtiveram êxito em uma ação judicial no atual cenário de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Desta vez, conseguiram com que a Caixa Econômica Federal seja obrigada a adotar uma série de medidas para organizar o atendimento em suas agências. A decisão foi proferida pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), o desembargador Vladimir Carvalho, atendendo recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE).

O motivo da apresentação da ação judicial foi a constatação de que as enormes filas e aglomerações no entorno das agências da Caixa Econômica colocam em risco a saúde da população, em especial, aos beneficiários do Auxílio Emergencial.

De acordo com decisão do TRF5, a Caixa terá que aumentar o horário de funcionamento das agências e, se os atendimentos de segunda a sexta-feira não forem suficientes, abrir aos sábados e domingos. O banco também deverá organizar as filas, com o apoio do Estado de Pernambuco, observando a manutenção de distância mínima de um metro entre os clientes em atendimento, “inclusive entre aqueles que aguardam na parte externa das agências, devendo utilizar, com o apoio do Estado, sinalização disciplinadora”.

O banco também deve realizar a triagem para verificar se o cliente efetivamente precisa entrar no estabelecimento e realizar agendamento antecipado para atendimento presencial.

Na oportunidade, a Associação dos Procuradores do Estado de Pernambuco (APPE) parabeniza os colegas procuradores que atuaram de forma diligente e competente na condução do processo judicial e que culminou com a obtenção da importante decisão judicial.

Fonte: APPE, com informações da PGE-PE.

Foto: Prefeitura de Caruaru

Advogados os mais bem avaliados da Justiça

Advogados os mais bem avaliados da Justiça

Advogados são os profissionais do sistema de justiça mais bem avaliados pelos brasileiros. Já os ministros do Supremo Tribunal Federal são os mais criticados pela sociedade. Isso é o que aponta o “Estudo Sobre o Judiciário Brasileiro”, feito pela Fundação Getulio Vargas, sob encomenda da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

A atuação dos advogados é considerada boa ou ótima por 45% das pessoas. Outros 39% a consideram regular, e 13% opinam que ela é ruim ou péssima. Em segundo lugar vêm os defensores públicos, que têm análise boa ou ótima de 35% dos brasileiros, regular de 40% e ruim ou péssima de 20%.

Integrantes do Ministério Público e juízes possuem avaliação semelhante: 31 e 32%, respectivamente, de classificações boas ou ótimas, 42 e 41% de regulares e 22 e 24% de ruins ou péssimas.

Quanto mais alta a instância em que o magistrado atua, pior a sua análise. Desembargadores são considerados bons ou ótimos por 27% da sociedade; ministros do Superior Tribunal de Justiça, por 24%, e ministros do STF, por 22%. Estes magistrados têm o maior percentual de avaliações ruins ou péssimas: 32%. Integrantes do STJ são considerados insatisfatórios por 29% dos brasileiros, e desembargadores, por 23%.

Papel do Judiciário
Advogados e defensores públicos têm uma visão mais positiva das contribuições do Judiciário para o Brasil do que a população em geral. Com relação ao combate à corrupção, 83% dos defensores e 62% dos advogados acreditam que a Justiça ajuda. Entre a sociedade, 49% pensam da mesma forma, sendo que 29% pensam que o Judiciário atrapalha a luta contra esses crimes. Para 17%, não há interferência. A avaliação sobre o combate à violência é semelhante.

Quanto à redução da pobreza, há disparidade entre os três grupos. Os defensores públicos seguem sendo os mais elogiosos da contribuição do Judiciário: 59% entendem que a Justiça ajuda a diminuir a miséria no Brasil. Esse índice cai para 18% entre os advogados. Na classe, 65% opinam que o Poder não interfere na questão. Na população em geral, 39% têm a mesma opinião, enquanto 29% avaliam que a contribuição é positiva para a redução da pobreza, e 26% a enxergam como negativa.

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Fonte: CONJUR