Anape debate Lei de Improbidade Administrativa

Anape debate Lei de Improbidade Administrativa

A manutenção da legitimidade de ajuizamento de ações de improbidade administrativa por Advogados Públicos foi o principal ponto defendido pelas entidades representantes da categoria, que participaram da audiência sobre o PL 10887/18. A reunião ocorreu na Comissão Especial que aprecia a matéria, nesta quarta-feira (8), na Câmara dos Deputados. A Anape esteve representada pelo 1º vice-presidente no exercício da presidência, Bruno Hazan.

Na ocasião, ele apresentou as preocupações da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF com relação a pontos que devem ser reavaliados durante a análise do projeto. Entre as principais alterações previstas, está a exclusividade do Ministério Público para ajuizamento de ações de improbidade administrativa, assim como a aprovação de eventuais acordos com os envolvidos.

“Suprimir a legitimação da representação judicial do próprio ente prejudicado para o ajuizamento da demanda de improbidade, significa centralizar a atuação em matéria que todos têm os maiores interesses, algo não salutar”, ressaltou Hazan. Ele também destacou a necessidade de inclusão de dispositivo que permita ao advogado público, representante da pessoa jurídica prejudicada, realizar a transação de acordos entre as partes.

Na avaliação do 1º vice-presidente da Anape, ainda há tempo para corrigir as distorções da proposta, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP). “Houve uma grande convergência hoje, com a concordância da Mesa, do presidente, deputado Tadeu Alencar, do relator, e do próprio autor do projeto, que houve um erro na elaboração do texto, ao ser retirado da legitimidade ativa o Ente que sofreu o dano”, ponderou Hazan.

A proposta estabelece ainda a separação dos atos praticados por equívoco ou imperícia, daqueles cometidos com dolo, visando enriquecimento ilícito. A partir da modulação prevista na nova norma, a improbidade passará a ser atribuída exclusivamente a atos dolosamente praticados. “Também temos que enaltecer avanços que merecem ser destacados como, por exemplo, o elemento dolo. Isso é importantíssimo, pois ninguém mais quer ser gestor, ainda mais em Município pequeno”, avaliou.

Presidida pelo líder do PSB na Câmara, deputado Tadeu Alencar, a mesa de debates também contou com a participação de Marcelino Rodrigues Mendes Filho, presidente da Anafe, Giuliano Menezes Campos, diretor jurídico do Sinprofaz, e do representante da Anauni, Pedro Vasques Soares, coordenador-geral de Defesa da Probidade da Procuradoria-Geral da União. A audiência foi acompanhada pelo diretor de Assuntos Legislativos, Vicente Braga.

O PL 10887/18 foi apresentado pelo deputado Roberto de Lucena (PODE-SP). O projeto é resultado de debates conduzidos pela comissão de juristas criada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, no início de 2018, e coordenada pelo ministro Mauro Campbell, do Superior Tribunal de Justiça.

Fonte: ANAPE

Anape firma novo convênio de parceria

Anape firma novo convênio de parceria

A Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape), representada pelo presidente Telmo Lemos Filho e pelo primeiro vice-presidente, Bruno Hazan, assinou na tarde desta quinta-feira (13) um contrato de parceria com o Instituto Justiça e Cidadania, sediado no Rio de Janeiro/RJ. O convênio foi firmado na sede da Anape, em Brasília/DF, e contou com a presença do presidente do Instituto, Tiago Sales.

Pelo contrato firmado entre as partes, a Anape passa a contar com um espaço mensal, dentro da publicação impressa e também online da revista que leva o mesmo nome do Instituto, para a divulgação de artigos, matérias e entrevistas com temas que interessem aos Procuradores estaduais. A primeira aparição da Anape na Revista Justiça e Cidadania deverá ocorrer no mês de novembro, de acordo com a previsão do presidente e editor-chefe da publicação, Tiago Sales.

Com tiragem impressa de 15 mil exemplares mensais e versão eletrônica disponível no site do Instituto, com média de 400 mil downloads por edição, a versão física da revista é distribuída em todo o Brasil para os Tribunais Superiores, Tribunais Federais, Tribunais Regionais, Tribunais Estaduais, em todas as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além dos principais escritórios de advocacia do país, Procuradores membros da Advocacia-Geral da União (AGU), entre outras entidades.

Além da Anape, a Revista Justiça e Cidadania tem parcerias firmadas com diversas instituições, como o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Nacional), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos (Anadep), a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), o Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

Fonte: ANAPE